quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Devaneios de Amor em Porto Alegre

Essa história não vai ter final feliz! Eu sei você sempre espera que tenha!




Era domingo, odeio domingo tem cara de nada e quando chega o fim do dia, parece mórbido porque temos a certeza que vai começar tudo de novo na segunda.
Parecia tudo bem, quer dizer não tão bem assim, estava acabando o domingo e no meu peito já começava a dominar aquela angustia. Voltavamos de Porto Alegre, adorávamos passear por lá é tudo tão lindo e te da orgulho em ser gaúcho(cult) , você vê caras novas e pode compra artesanato por ótimos preços (^^) .


Voltávamos sempre de trem, transporte barato e você ainda curte a radio Continental que ecoa pelos alto-falantes dos vagões, descemos no centro, e sempre voltamos a pé. Eu sempre troco meu vale transporte por um churros (adoro churros de chocolate)
O velinho dos churros cheira a gordura velha, ele deve ser feliz, ou apenas um vendedor de churros que fica na entrada do calçadão esperando os garotos idiotas que vão trocar seus vales transportes por churros.
No calçadão tem mesas e bêbados por toda a parte, às vezes tem musica ao vivo, bem eu não sei se devo chamar aquilo de musica, mas todos os bêbados adoram o tiozinho do teclado e seu fiel escudeiro da guitarrinha colorida. Odeio minha cidade, é cheia de nada pra fazer, odeio tudo aqui exceto o tiozinho do teclado e seu fiel escudeiro da guitarrinha colorida, é claro nós bêbados adoramos eles... E olha que eu nem chamo aquilo que eles fazem de musica... (^^)





Essa é a história de uma pessoa loucamente normal, de poucos amigos, más os poucos que tem considera como família. Diga que sou louco não importa más amigos são melhores que família, amigos são a família que a gente escolhe, e se você escolhe vai quere escolher o melhor, não é...
Tenho tentado aproveitar ao maximo o tempo que tenho com meus amigos, um dia sentiremos falta disso... Às vezes brigamos como toda boa e velha família, más no fundo nos amamos pra caralho (^^).
Demoramos o dobro do tempo para chegar em casa (odiamos despedidas), ficamos conversando durante uns trinta minutos na frente da casa de cada um. E nos despedimos umas três quatro vezes, até se acostumar com a idéia de que o domingo acabou.
Em fim chego em casa, já são quase onze horas da noite e já não há mais ninguém nas ruas só bêbados, marginais e malucos como eu. Abro o portão e entro fazendo barulho boto um disco pra tocar (odeio silêncio), me sinto bem por ser eu mesmo, mesmo que as pessoas não gostem do que sou, há não importa pelo menos não sou falso...
Ninguém é certo todos temos motivos e razões, más o único fato verdadeiro é que essa vida foi feita pra viver, sim eu sei que não lhe deixam fazer isso. Eu procuro muitos modos de viver más no fim sempre vivo da mesma maneira, só é feliz quem tem história pra contar e eu tenho muitas, vocês conheceram algumas delas. Esse é um começo de fim que nunca acaba... (Continua)


Eu (Gordinho The Go Go Boy) dedico essa minha serie de contos aos meus amigos, pessoas muito especiais em minha vida...


“Existem pessoas que fazem você acreditar que a vida pode ser muito melhor. Eu falo de amor, às vezes até repito palavras más eu sei que no fundo é só isso que vale a pena”

(Gordinho The Go Go Boy)

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