sábado, 17 de julho de 2010

Vamos brindar a geração “sem palmadas”

Vamos brindar à nova geração, a geração que tem tudo nas mãos... e não da valor.
No meu tempo, um simples jogo de vídeo game era 40 reais, hoje em dia, um CD com mais de mil daqueles jogos que custavam 40 reais estão menos de 10. Pornografia, era em fita. Pegava-se escondido do pai ou do irmão e se rezava para não ser pego. Hoje, loirinhas mamando em cavalos estão apenas a um clique na internet, e para não ser pego é só minimizar a janela e depois de tudo, limpar os cookies.

Música era o que o nosso pai e a nossa mãe ouvia. Tinha que se respeitar, afinal, eles eram os donos da casa e do rádio. Hoje em dia se escuta o que quer, quando quer, e como quer, e é claro, sempre falando dos gostos musicais caretas dos pais e das demais pessoas que só gostam dessas coisas "bregas e sem ritmo". Essa geração que gosta de uma academia, que acha bonito injetar drogas destinadas a animais em seu próprio corpo, para dar uma “bombada”, que acha bonito maltratar animais, humilhar idosos e depredar o patrimônio alheio.


Hoje em dia está em votação no congresso uma medida que proíbe os pais de darem palmadas, beliscões e puxões de orelhas nos filhos. Se com esses recursos os filhos de hoje já, desculpem os termos, defecam na cabeça dos pais, imagina como será possível educar um filho sem eles. Eu me orgulho de dizer, apanhei na infância. Fui repreendido quando necessário, e sou grato por isso. Foi me imposto limites, andei fora da linha e não os respeitei, ai meu amigo, foi hora das havaianas entrarem em ação. Nossa juventude já está perdida. O "novo jeito de educar", empregado por pais que apanharam na sua infância e pensaram "filho meu vai ser educado no amor e no afeto, nada de violência" não surtiu efeito. Pelo contrário, está dando origem a adolescentes rebeldes, que batem em professores, se auto mutilam, que humilham seus semelhantes...que não tem limites, vindo por vezes a agredirem até mesmo os próprios pais dentro de casa.

O comunicador da RBS TV de Santa Catarina Luis Carlos Prates é da velha guarda. Recentemente em seu programa ele ergue a bandeira da já velha e efetiva “pedagogia da cinta”. Tocando em miúdos: “Quando o diálogo falha... é hora da velha cinta de couro entrar em ação”. Falando em Santa Catarina, é de lá que vem um dos casos mais preocupantes da nossa juventude atual no Brasil: Dois jovens, filhos de influentes da região de Florianópolis (Um deles filho de um diretor da RBS TV), drogaram e estupraram uma menina de 13 anos. São os frutos da geração “amor sim, violência não”.
Certamente nunca levaram nem sequer uma palmada na vida. Não tiveram limites. Não tiveram educação. Amor demais estraga. Limites não. Palmadas não estragam. Palmadas impões limites. Uma criança, que nem sequer saber ler, não vai entender um discurso todo esquematizado sobre o certo ou errado, e se assim educada for, ao se por em situação semelhante a da infância não lembrara do que foi conversado, e errará novamente. É queimando a mão que sabemos que o fogo faz mal. É lembrando de uma palmada doida que saberemos a diferença entre o certo e o errado.

O senado que vá cuidar do que realmente importa e que deixe os pais educarem seus filhos como acharem melhor. Pode me chamar de retrógrado, de ignorante, de boçal...mas sou contra a geração “sem palmadas”. Fica aqui o meu protesto contra o senado nacional.


Um comentário:

  1. Bruuu ;D
    Adorei o texto!
    Concordo plenamente que palmadas ajudam a impor limites!
    Mas não é a unica maneira de distinguir o certo do errado! Existem outras formas ... porém quando a criança esta no shopping deitada no chão gritando pq quer a porcaria de um brinquedo ela merece um beliscão!
    O unico problema é se os pais começam a abusar, acho q eh por isso que q essa nova medida esta em votação!
    Enfim, tenho diferentes pontos d vista sobre esse assunto!
    Mas claro que concordo com vc!

    Parabéns pelo texto!
    Beeeijão

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