domingo, 16 de outubro de 2011

Mitos e Teorias da Série Pokémon

Por algum motivo desconhecido, a série Pokémon é constantemente alvo de boatos e teorias que, por vezes, beiram o absurdo. Há quem fale de suicídios causados pela trilha sonora dos jogos, evoluções que não deram certo, assassinato de monstrinhos e toda a sorte de esquisitices que parecem sair de alguém sem o mínimo de sanidade… Mas sabe qual a pior parte? É que, por incrível que pareça, elas têm certo fundamento! E é exatamente essas teorias que vamos listas no nosso mais novo Top 10!



10. Flygon e Salamence tiveram os nomes trocados?



A tradução é uma arte que garante boas risadas quando há enganos absurdos, imagine uma envolvendo Pokémon? Salamence é um dos ícones do tipo Dragão na terceira geração de monstrinhos. Suas pré-evoluções são Shelgon e Bagon. É comum na franquia os Pokémon de um mesmo ciclo evolutivo possuírem sufixos iguais (Pichu, Pikachu e Raichu, por exemplo). Então por que não vemos o “gon” ao fim de Salamence?

Essa regra dos sufixos não é exata, há muitas exceções, mas no caso do Salamence, há outro Pokémon dragão que possui o tal “gon”. Trata-se de Flygon, outro importante Pokémon dragão da 3ª geração. Será que o nome de Salamence e Flygon foram trocados? Se pensarmos dessa forma, até que o Flygon faria mais sentido se tivesse o nome de Salamence, já que ele se parece muito mais com uma salamandra. Até agora, nada oficial da Nintendo foi dito a respeito.






2. Gengar é a sombra de Clefable?





Ambos tem um corpo circular, membros curtos, mãos e patas iguais e orelhas pontudas. As asas do Clefable correspondem aos espinhos dorsais do Gengar, assim como o cabelo enrolado. O rabo encaracolado do Clefable está para a cauda pontiaguda do Gengar. Agora é só puxar o sorriso tímido do Clefable até ele virar o de escárnio do Gengar e transformar os olhinhos em grandes globos óculares vermelhos e tenebrosos.



Para muitos, o ícone dos Pokémon fantasmas da 1ª geração é o lado demoníaco de Clefable. A teoria não tem muito fundamento. Como Gengar é tido como um Pokémon sombra, há quem diga que ele é a sombra de Clefable, além disso, já foi dito que o mascote da série Pokémon seria Clefairy (que evolui para Clefable), logo, foi um Pokémon que teria certa importância a mais no jogos. Talvez, mesmo tendo perdido o posto de mascote para Pikachu, a idéia de criar uma sombra para o monstrinho principal da série tenha permanecido.



Além de tudo isso, Clefable é um Pokémon do tipo Normal e Gengar do tipo Fantasma, o que torna um imune aos golpes do outro. O que também aconteceria caso você e sua sombra lutassem, não?






8. Apertar A + B + Direcional para Baixo aumenta as chances de captura?

Não há um jogador de Pokémon sequer, tenha ele começado anos atrás com Pokémon Blue ou atualmente com Pokémon White, que não tenha feito alguma bruxaria para capturar aquele teimoso Pokémon lendário. Seja apertando algum botão, seja segurando outro com força, ou ainda movendo o portátil para os lados e até mesmo deixando de prestar atenção no jogo pra ver se captura mais fácil. A façanha, infelizmente, não é nada comprovada.

O mais conhecido desses "métodos" é o de pressionar os botões A + B + Direcional para Baixo quando lançar uma Great Ball para ela ter o mesmo efeito de uma Master Ball. O outro truque é: após jogar a Pokébola, segure o direcional para baixo junto com o B.



















7. Ditto é um clone mal-feito de Mew?



Mew é um Pokémon ultra raro que qualquer jogador dos tempo de Red/Blue alguma vez sonhou em capturar, ao passo que o Ditto é uma geleca rosa usada normalmente como mero reprodutor. Esteticamente, você pode não ver muita coisa de semelhante entre uma gosma e um animal indefinido, mas se olhar com atenção, descobrirá os detalhes. Nos jogos da série, Mew e Ditto tem a mesma cor normal (rosa) e como Shiny também (azul). Além disso, compartilham a mesma massa (8.8lbs), ambos são assexuados (não possuem gênero) e ganham destaque por ser Pokémon muito enigmáticos.

Além do mais, os dois são capazes de aprender qualquer ataque do universo Pokémon. Mew consegue essa façanha através de sua aptidão natural a qualquer TM e pela habilidade Transform, que o permite se transformar temporariamente no Pokémon adversário. O outro único Pokémon capaz de usar Transform é justamente o Ditto. Mera coincidência?

A teoria é de que o Mew, como Pokémon embrião de todos os outros, acabou sofrendo mudanças genéticas após usar repetidas vezes o Transform, o que o levou a virar uma meleca rosa disforme cuja única função é transfigurar-se em outros Pokémon. As evidências são que, em Pokémon Yellow, o Ditto pode ser encontrado na The Pokémon Mansion, local de clonagem do Mew, e na Cerulean Cave, lugar onde Mewtwo, clone do Mew, está. Ou quem sabe o Mew não é só um Ditto abençoado pelo deus Arceus?
















6. Evoluções que não deram certo… Será?

Além da semelhança entre Gengar e Clefable, há quem veja uma entre um Kangaskhan e um Cubone. Nunca parou para se perguntar por que o Kangaskhan não evolui? Ou por que ele carrega um bebê na bolsa? Bem, todo Kangaskhan é fêmea, não existem machos. Em contrapartida, na própria Pokédex é dito que um Cubone usa os ossos de sua falecida mãe como arma e capacete. A teoria é que, quando um Kangaskhan morre, seu filho usa seus ossos para se defender sozinho. Ao amadurecer, ele se transforma em um Marowak e, posteriormente, atinge o estado adulto como um novo Kangaskhan.






Outra corrente diz que há dois destinos para o Cubone orfão. O primeiro é se transformar em um Marowak, um Pokémon com aparência fria e séria, e o outro é se transformar em um Kangaskhan e dar continuidade ao ciclo da vida. Os que acreditam nessa última teoria afirmam que o sexo do Cubone determinaria o futuro do mostrinho: machos virariam Cubones e fêmeas seriam as mães Kangaskhan.

Até ai tudo bem, mas os fãs vão mais além. Eles querem descobrir por que o a idéia de criar um ciclo evolutivo de um Cubone até um Kangaskhan deu errado. Para eles, o projeto seguiu firme até o desenvolvimento do primeiro jogo da série, Red/Blue. Mas acabou sendo descartado. Como era muito difícil alterar os arquivos do jogo, os programadores simplesmente colocaram os dados do bebê Kangaskhan para um arquivo sem número. E esse arquivo seria o famoso Missing. (um bug do jogo).







Quer outra teoria maluca de evoluções? Que tal a de um Shellder que se transforma em um Cloyster (evolução normal do Pokémon), mas que vira um Gastly (ai já é teoria)? O Glasty então viraria um Haunter que posteriormente evoluiria para um Gengar (evolução normal). Os cinco tem cores parecidas, mas o que liga o primeiro ciclo evolutivo ao segundo é a aparência. Repare como o Shellder tem uma bola preta com olhos dentro da concha, essa bola preta começa a se libertar como Cloyster para então se desabrochar num Gastly.









5. Você matou o Raticate de Gary?

Parece que o herói das versões Blue e Red de Pokémon não é tão bonzinho quanto parece. Escravizar animais e colocá-los para brigar em troca de um elogio ou outro não é nada comparado a assassinato! Isso mesmo, segundo alguns teóricos Pokemaníacos, você é o responsável pela morte do Raticate de Gary, seu rival (se é que ele morreu mesmo)! Na batalha contra Gary a bordo do navio S.S. Anne, o treinador ainda possui o seu Raticate e ele o usa como último Pokémon durante a luta. No entanto, quando você o encontra em Lavender Town (falaremos mais dessa cidade sinistra depois), ele já não possui mais o roedor. Não só isso como também você o enfrenta justamente na Pokémon Tower, local de descanso de Pokémon mortos.







É natural deduzir que o pobre Raticate foi morto, ou no mínimo jogado fora pelo seu Rival. A graça da teoria é quando ela nos aponta como responsáveis! Após derrotar o roedor no navio, Gary supostamente não chegou ao Centro Pokémon a tempo de curar seu adorado monstrinho. Eu não acho que isso consiga aumentar algo já estratosférico como a sua rivalidade com Gary, mas é certo que o rival é um grande coitado nessa história. Além de perder um dos Pokémon preferidos, perde a Liga Pokémon para você e tem o próprio nome esquecido pelo professor Oak, que precisa perguntar a você para relembrá-lo.




Para apimentar ainda mais o rumor, é dito que, na versão original de Pokémon Blue/Red, ao chegar em Lavender Town, Gary fala que você nunca poderá saber qual a sensação de ter um dos seus Pokémon mortos… Tenso!

4. Pokémon se passa após uma grande guerra?

Segundo alguns teóricos, o universo de Pokémon é uma realidade alternativa do Japão na qual os japoneses vencem a Segunda Guerra Mundial. Os Pokémon foram a arma biológica secreta do Japão e a vitória possibilitou à nação utilizar os recursos tecnológicos dos países perdedores. Dessa forma, o Japão virou uma utopia onde vivem seres inacreditáveis e onde a tecnologia é insuperável e de graça (alguém aí já pagou pra usar o Centro Pokémon?).

Pense bem, tanto Ash quanto Gary perderam parentes, o que é normal numa guerra (no caso de Gary, ele virou órfão). E onde estão os homens adultos no mundo de Pokémon? Pelo menos nas versões Red/Blue, há poucos homens e uma enxurrada de crianças no mundo, algo normal em um momento pós-guerra. Isso também explica por que, desde cedo, as crianças já foram incumbidas de rodar o mundo criando e batalhando com seus Pokémon. Sua mãe já o aceita como homem da casa e lhe permite viajar e tomar decisões de um adulto.






Essa teoria é fundamentada no fato dos mapas e localidades dos continentes de Pokémon terem seus respectivos no mundo real, mais precisamente no Japão. Além disso, uma fala do líder de ginásio Lt. Surge dá mais verdade para o mito: “Ei, moleque! O que pensa que está fazendo aqui? Você não vai durar muito em combate, com certeza! Eu vou te dizer, garoto, Pokémon elétricos salvaram minha vida na guerra!” Repare como ele fala da guerra como se você já soubesse exatamente do que ele está falando.

3. O personagem Ash está em coma?

Rufem os tambores, pois aqui vai uma notícia bombástica. Todas as aventuras do jovem Ash e seu amado Pikachu nos diversos continentes repletos de Pokémon não passaram de uma ilusão criada pela mente de Ash durante o coma. Sim, tudo se passou num sonho do jovem garoto após um acidente com a bicicleta de Misty durante o primeiro episódio do anime. O que seria o roteiro do último episódio da série animada Pokémon ainda é uma mera teoria.








Mesmo com o triste acidente, os médicos conseguiram manter o garoto vivo, mas em coma. Neste estado, a mente de Ash continuou a trabalhar e criar um mundo na cabeça do jovem. Nele, cada personagem, cada Pokémon e cada acontecimento tem suas explicações psicológicas. Misty representa o primeiro amor de Ash, alguém impulsivo e inalcançável. Brock representa a sexualidade do garoto, o que também se mostra algo inalcançável, já que o garoto ainda era muito novo e “puro”. A equipe Rocket representa traços ruins de Ash e o medo, já a oficial Jennie e a enfermeira Joy representam a segurança e a saúde. Como Ash ainda não tinha viajado até o coma, as enfermeiras e policiais são sempre iguais às únicas que ele viu na vida, não importa a cidade onde ele esteja.






A teoria é extensa e você encontra ela aqui. Todos os Pokémon do garoto estão envolvidos, bem como o rival Gary e os parceiros futuros de Ash, como May e Dawn. É algo louco, mas que por vezes faz sentido e não deixa de ser algo bem interessante. A conclusão da teoria conta com muito drama e me tirou algumas lágrimas.

2. Lavender Town era uma cidade amaldiçoada?

Quem aqui nunca ouviu falar das músicas da Xuxa que, quando tocadas de trás para frente, viram sons diabólicos? Parece que Pokémon também entra no ramo de mensagens subliminares no mundo do entretenimento infantil. Uma coisa é fato, a música tema da cidade de Lavender mudou. As primeiras levas de Pokémon Red e Green no Japão (Green era a versão Blue japonesa) possuíam uma música muito diferente da atual. Era um tom diferente da do resto das cidades do jogo, na verdade, Lavender Town já é visualmente distinta das demais. Ela é minúscula, não tem ginásio e possui uma torre chamada Pokémon Tower, onde os Pokémon falecidos jazem para sempre.

Essa teoria vem de relatórios vazados pelas empresas japonesas envolvidas com o projeto do jogo que associavam o surto de suicídios de crianças japonesas e outros sintomas estranhos aos jogos da série Pokémon. Na época, Red e Green faziam muito sucesso, mas os casos só afetavam crianças que chegavam à cidade de Lavender. O motivo tinha sido taxado como a música assustadora do lugar, que provocava tendências suicidas, irritabilidade, mudança de humor, dores de ouvido, enxaqueca, forte apego ao jogo, hemorragia nos olhos (eita!) e dores de cabeça. Como a legislação japonesa dá liberdade às empresas de não tornarem essas informações públicas, elas vieram de funcionários que deixaram-na vazar.






Há muitos relatos de supostos desenvolvedores e dos encarregados de fazer a trilha do jogo, mas não se sabe se é verdade. Até ai, a teoria poderia até ser verdadeira, mas começam então boatos de efeitos não só sonoros, mas visuais. Na Pokémon Tower, essas crianças disseram ter presenciado imagens de uma mão em carne viva e ossos à mostra, um fantasma parecido com o visto normalmente no jogo, só que mais diabólico e enfrentando um “Pokémon” que na verdade é um homem saindo de sua cova.




1. Existiu um cartucho de Pokémon de terror?

E finalmente chegamos ao número 1 da tenebrosa e mística lista! E o nosso campeão no ranking de mitos é nada menos do que um misterioso cartucho da primeira geração de Pokémon. Red? Blue? Yellow? Nada disso! Pokémon Black! E não estou falando do novíssimo Pokémon Black & White (DS), a lenda fala sobre um cartucho hackeado de Game Boy para fazer o jogo se comportar de outro jeito. Mas ao invés de esquisitices como “Pokémon Jade” e outros que alguns lojistas tentaram vender, esse é mais sério. O autor do hack, se é que existe, conseguiu criar algo realmente tenebroso! Não há jeito mais sinistro de conferir o mito do que assistindo ao vídeo de um dos pouquíssimos jogadores que conseguiu o cartucho das trevas.



O mito só peca quando fala das luzes vermelhas. Game Boy não tinha luz e muito menos cores. Ele pode até ter usado um Game Boy Advance, mas o cartucho possui a programação de um do Game Boy comum, logo, não podia programar efeitos de luz.

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Pelo fato de na minha não longinqua infância ser fã de pokemon, assim como depois de macaco véio me tornar um jogador asciduo de quase todos os games da franquia lançados para o gameboy, li, achei interessante e resolvi trazer para os amigos leitores.

Só para constar, li, gostei e retirei o texto do
Nintendoblast.



Um comentário:

  1. Eu acho que a teoria de que o Cloyester vira o gastly é quando ele morre... Morre mesmo... ai sim ele poderia ter se transformado no gastly...

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